ENCANTARIA, PAJELANÇA E PRÁTICA DE PARTO: A trajetória de Benedita Cadete

Autor(a): PABLO GABRIEL PINTO MONTEIRO

A pajelança destaca-se como prática religiosa que estabelece conexões com outras vertentes da religiosidade afro-brasileira, principalmente com o tambor de mina. O mediador desse processo é designado nesta pesquisa de pajé/pajoa ou médico do mato. Esse tem como principal atividade a intervenção curativa de pessoas. Os pajés podem acumular funções, tais como: rezar, benzer e partejar, tendo essa última destaque nesse enfoque. A partir de entrevistas e observação participante, analisaremos o caso de Benedita Cadete, pajoa natural do município de Cururupu no Maranhão, Benedita interrompeu a prática de parto nos anos 2000, totalizando 3537 partos. Problematizamos e investigamos o entrecruzamento de práticas rel犀利士
igiosas e de saúde contidas na pajelança e a sua relação com o processo de partejar, a partir das representações de si e e representações externas. Nesse enfoque, a constituição do universo religioso levará em consideração as relações sociais estabelecidas por Benedita ao longo de sua vida, essa rede inclui a formação de família e a sua relação com as entidades espirituais.

Palavras-Chaves: Pajelança, Prática de Parto, Encantaria, Cururupu.

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